![Prótese segue sinais captados na região do cérebro que imagina o movimento (Foto: Reprodução/Youtube) Prótese segue sinais captados na região do cérebro que imagina o movimento (Foto: Reprodução/Youtube)](http://s2.glbimg.com/uWrECRfQNAiPtXR3ykG020SLA0c=/0x0:694x400/695x401/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2015/05/22/braco_desenho.jpg)
Essa não é a primeira vez que sensores são implantados no cérebro para ajudar no movimento. O problema das outras tentativas é que todo o processo acontecia lentamente, o que deixava a ação mais artificial. A tecnologia do Caltech torna esta ação mais natural. A desvantagem, entretanto, é que como ela ainda não foi muito desenvolvida, os movimentos não correspondem exatamente ao que o paciente imagina.
Assim como outras ordens do cérebro, o movimento tem origem em um impulso elétrico originado nos neurônios, que é então enviado pela espinha aos membros correspondentes e executado. Quando uma pessoa sofre danos nesta área do corpo, o sinal perde a rota para a área afetada, mas continua sendo emitido. Os sensores conseguem interceptar esse sinal e enviá-lo para um computador que os decodifica e transforma em comandos para o braço robótico.
![braço robótico (Foto: Divulgação/Caltech) braço robótico (Foto: Divulgação/Caltech)](http://s2.glbimg.com/rtxvL7aDLAKw8eTSBZwpeJ1c9cA=/0x0:695x434/695x434/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2015/05/22/andersen_robotic_a_3314535b_1.jpg)
O paciente que está testando a tecnologia, Erik Sorto, sofre de paralisia há 10 anos. Após receber os implantes, ele aprendeu a controlar o braço no primeiro dia, estendendo-o e apertando a mão de outras pessoas. O próximo passo foi aprender a beber sozinho, movendo um copo até a boca. Mas para o bom funcionamento da prótese é preciso praticar várias vezes. Para aprender a jogar "pedra, papel ou tesoura", por exemplo, Sorto teve que praticar mais de 6,7 mil vezes até pegar o jeito do movimento.
O problema das próteses é que existe um limite para o que elas podem fazer enquanto não houver uma forma de receber feedback para melhorar o resultado. Voltando ao exemplo do copo, nosso corpo sabe quando está tocando no objeto graças à sensação de toque, passando para a próxima fase do movimento automaticamente. Com os membro artificiais toda essa informação deve ser captada com os olhos. O próximo passo da pesquisa, segundo os pesquisadores, é criar novas próteses que possuam um mecanismo capaz de enviar sinais para o cérebro imitando a sensação de toque. Até lá aguardaremos os próximos capítulos dessa história.
Confira o vídeo com detalhes da pesquisa:
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